domingo, 22 de agosto de 2010

Banco Mundial faz empréstimo de $450,6 milhões para o Andhra Pradesh (AP) Water Sector Improvement Project

          Em 14 de agosto último foi assinado o empréstimo do Banco Mundial no valor de $450,6 milhões para o Andhra Pradesh (AP) Water Sector Improvement Project, pelos representantes do governo da Índia, governo de Andhra Pradesh e o Banco Mundial.
          O Projeto foi feito para fortalecer a capacidade institucional do Estado para planejamento, desenvolvimento e administração dos seus recursos hídricos. Visa melhorar o sistema de irrigação, para aumentar a produtividade agrícola em Nagarjuna Sagar Scheme (NSS), um grande projeto multi-propósito que gera energia hidrelétrica, fornece água para indústrias, abastecimento rural e urbano e irrigação para uma área de aproximadamente 0,9 milhões de hectares, que devido a falta de manutenção nos últimos 40 anos deixou o sistema em péssimas condições fazendo com que áreas afastadas fiquem sem adequação hídrica.
         “Agriculture is a vital sector in Andhra Pradesh, contributing about 29 percent of its GDP and employing the majority of the rural population,” said R.S. Pathak, World Bank Sr. Irrigation Engineer and project team leader. “This project will contribute to the rehabilitation and modernization of NSS, and restructuring of water sector institutions in AP state to improve their capacity to effectively manage their water resources and delivery of irrigation services. In combination with strengthened agricultural support service delivery and improved marketing arrangements, these interventions will enhance farmer’s ability to increase the productivity of water in the project area.”

        O empréstimo terá um período de 30 anos para ser pago, incluindo um período de 5 anos de carência.


Fonte: www.worldbank.org
link: http://web.worldbank.org/WBSITE/EXTERNAL/EXTMODELSITE/EXTCOUNTRYMODEL/0,,contentMDK:22676246~pagePK:1497618~piPK:217854~theSitePK:223224,00.html

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Aquífero na Amazônia pode ser o maior do mundo, dizem geólogos

Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) apresentou um estudo, na sexta-feira (16), que aponta o Aquífero Alter do Chão como o de maior volume de água potável do mundo. A reserva subterrânea está localizada sob os estados do Amazonas, Pará e Amapá e tem volume de 86 mil km³ de água doce, o que seria suficiente para abastecer a população mundial em cerca de 100 vezes, ainda de acordo com a pesquisa. Um novo levantamento, de campo, deve ser feito na região para avaliar a possibilidade de o aquífero ser ainda maior do que o calculado inicialmente pelos geólogos.
Em termos comparativos, a reserva Alter do Chão tem quase o dobro do volume de água potável que o Aquífero Guarani - com 45 mil km³ de volume -, até então considerado o maior do país e que passa pela Argentina, Paraguai e Uruguai. "Os estudos que temos são preliminares, mas há indicativos suficientes para dizer que se trata do maior aquífero do mundo, já que está sob a maior bacia hidrográfica do mundo, que é a do Amazonas/Solimões. O que nos resta agora é convencer toda a cadeia científica do que estamos falando", disse Milton Matta, geólogo da UFPA.
O Aquífero Alter do Chão deve ter o nome mudado por ser homônimo de um dos principais pontos turísticos do Pará, o que costuma provocar enganos sobre a localização da reserva de água. "Estamos propondo que passe a se chamar Aquífero Grande Amazônia e assim teria uma visibilidade comercial mais interessante", disse Matta, que coordenou a pesquisa e agora busca investimento para concluir a segunda etapa do estudo no Banco Mundial e outros patrocinadores científicos.


De gota em gota

O geólogo informou que a segunda etapa de pesquisa será a visita aos poços já existentes na região do aquífero. "Pretendemos avaliar o potencial de vazão. Dessa maneira teremos como mensurar a capacidade de abastecimento da reserva e calcular a melhor forma de exploração da água, de maneira que o meio ambiente não seja comprometido", disse
Para Marco Antonio Oliveira, superintendente do Serviço Geológico do Brasil, em Manaus, a revelação de que o Aquífero Alter do Chão é o maior do mundo comprova que esse tipo de reserva segue a proporção de tamanho da Bacia Hidrográfica que fica acima dela. "Cerca de 40% do abastecimento de água de Manaus é originário do Aquífero Alter do Chão. As demais cidades do Amazonas têm 100% do abastecimento tirado da reserva subterrânea. São Paulo, por exemplo, tem seu abastecimento em torno de 30% vindo do Aquífero Guarani."
Oliveira disse que a reserva, na área que corresponde a Manaus, já está muito contaminada. "É onde o aquífero aflora e também onde a coleta de esgoto é insuficiente. Ainda é alto o volume de emissão de esgoto 'in natura' nos igarapés da região."

Recuperação da reserva

Oliveira faz um alerta para a exploração comercial da água no Aquífero Alter do Chão. "A água dessa reserva é potável, o que demanda menos tratamento químico. Por outro lado, a médio e longo prazo, a exploração mais interessante é da água dos rios, pois a recuperação da reserva é mais rápida. A vazão do Rio Amazonas é de 200 mil m³/segundo. É muita água. Já nas reservas subterrâneas, a recarga é muito mais lenta.
Ele destaca a qualidade da água que pode ser explorada no Alter do Chão. "A região amazônica é menos habitada e por isso menos poluente. No Guarani, há um problema sério de flúor, metais pesados e inseticidas usados na agricultura. A formação rochosa é diferente e filtra menos a água da superfície. No Alter do Chão as rochas são mais arenosas, o que permite uma filtragem da recarga de água na reserva subterrânea", disse Oliveira.

Fonte: Globo.com: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/04/aquifero-na-amazonia-pode-ser-o-maior-do-mundo-dizem-geologos.html

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Histórico

Córrego Alegre

Na década de 50 foi adotado o Sistema Geodésico Córrego Alegre, o qual tinha como vértice o ponto Córrego Alegre-MG e o elipsóide Internacional de Hayford de 1924 como superfície de referência, sendo seu posicionamento e orientação determinados astronomicamente.